Pifou a árvore natalina que custou zilhões de realezas tupiniquins aos cofres de Florianópolis. Momentos de constrangimento

A árvore é grande, diferente e bonita, sem dúvida. Mas não funcionou e só será terminada no domingo. Mesmo assim inauguraram. Apesar do chefe da Guarda Municipal de Florianópolis afirmar que 10 mil pessoas assistiram ao evento de 'inauguração' da árvore de Natal da capital catarinense, talvez o número corresponda ao total de pessoas que circularam pela Beira-Mar Norte desde às 18:30 horas da tarde-noite deste sábado. Uns 2,5 mil gatos pingados e pintados circundavam o palco. Conclamada a torcida avaiana, um misto de chiado com miado foi ouvido. O locutor - animador insistiu e o constrangimento aumentou. Só não foi maior que o de Malú Magalhães, a jovem folk-singer tupiniquim. A menina parecia intimidada pela pequena platéia, que esperava comportada e tranqüila. Incitada a torcida do Figueirense, um brado mais forte sobrepujou as manifestações anteriores, apesar de nada animador. Então o ridículo: o locutor tentou contrastar as duas torcidas e somente a do Figueirense ultrapassou timidamente as pistas da avenida Beira-Mar. Chamou então a do Flamengo, um silêncio se fez. Chamou a do Grêmio, outro silêncio. Nenhuma das duas principais torcidas de SC (Figueira e Avaí) estavam lá com - digamos - espírito esportivo. O espírito era ao que parece, natalino!

A Árvore Silenciosa

A principal atração FALHOU. Os LEDs da 'cabeça' do pinheiro de

Natal não brilharam a contento. O jornal diário catarinense on line, em matéria meio-xoxa, diz que um 'acidente' com o caminhão que trazia alguns adornos atrasou o evento das 21 para as 22h15 min. Porém, não conta que o palco de eventos musicais brilhava mais que a própria árvore, nem que parte dela [da árvore] NÃO estava ACESA ou restar apagada por longos intervalos. Conforme a matéria, o serviço só estará acabado no domingo. Algumas VAIAS foram dirigidas ao reaparecido alcáide. A pirotecnia foi outra decepção a parte. Considerando o astronômico valor gasto por Mário Cavallazi e Dário Berger com o 'pau-de-siri' - contrataram a Palco Sul, porque segundo o secretário teria patrimônio que a Beyondcomm (a responsável pelos LEDs não tem). A empresa mineira sub-contratada pela primeira, também falhou,afinal a árvore ficou devendo luzes. Tem ainda a tal Feelings responsável pela estrutura. Todas amarradas segundo o secretário por um consórcio que ainda vai dar o que falar. Vamos esperar as costuras e remendos para amanhã.