Que sujeito mais, digamos... plural em seus relacionamentos políticos. Entenda o imbróglio perdido entre tantos casos da corrupção endêmica que corrói o Brasil
O Ministério Público Federal em Sergipe entrou com uma ação de improbidade administrativa contra o prefeito da Barra dos Coqueiros (SE), Gilson dos Anjos (DEM), a construtora Gautama e o empresário Zuleido Veras. Eles são acusados de irregularidades na licitação e execução do revestimento do Canal Guaxinim, que resultou em um prejuízo de quase R$ 1,7 milhão ao erário. A Gautama, de Zuleido Veras, é suspeita de liderar uma quadrilha especializada em fraudar licitações públicas por meio do pagamento de propina para agentes públicos. As supostas irregularidades foram investigadas pela Polícia Federal, na Operação Navalha.
Presos e envolvidos
Foram presas 47 pessoas, dentre elas José Reinaldo Tavares (PSB), dois sobrinhos do governador Jackson Lago (PT-MA) - Alexandre de Maia Lago e Francisco de Paula Lima Júnior - além dos prefeitos de Sinop, Nilson Aparecido Leitão (PSDB-MT), e de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (político) (PT-BA). A Polícia Federal sustenta ainda que o ministro de minas e enegia Silas Rondeau teria recebido propina em seu gabinete para premiá-lo por supostas vantagens oferecidas à Gautama, do empresário Zuleido Veras, numa licitação do Programa Luz Para Todos, destinado a levar luz elétrica a zonas rurais.
Esquema
O esquema utilizado pela quadrilha consistia em superfaturar obras previstas no PAC. Os presos já discutiam, sem mesmo haver licitação das obras nem contratos, meios de corrupção. Na noite anterior à Operação, alguns membros da Máfia se reuniram e discutiram métodos de roubo. Para se ver o tamanho da Operação, o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT) só não foi preso por decisão do STJ.
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