Curta-Metragem é postado na página inicial.
Gabriel Jubé
No curta preto-e-branco e sem falas, um personagem muito parecido com Carlitos, o principal personagem criado por Charles Chaplin, lê um jornal chamado “Google”, joga terra sem querer na cara de um policial, foge dele se escondendo em meio a uma escultura idêntica ao logo da Google, se disfarça de vendedora de bolinhos, dentre outras ações que lembram muito a comédia física que o diretor fez nos seus filmes mudos no começo do século passado. Veja abaixo o curta-metragem:
Charles Chaplin nasceu na Inglaterra em 16 de abril de 1889. Em 1910, ainda atuando em pequenas casas de espetáculo, foi convidado a ir para o Estados Unidos atuar em alguns filmes, numa época em que o cinema ainda se descobria e era descoberto pelo público. Migrou para o outro lado do atlântico, onde algum tempo depois começou a dirigir, escrever e atuar em todos os seus filmes, e como recompensa se tornou um dos maiores nomes do cinema.
Ainda numa época em que o som no cinema não tinha sido inventado, Chaplin fez uma série de filmes mudos que se tornariam o seu principal legado para a história do cinema, como “O Garoto”(1921), “Em Busca do Ouro” (1925), “Luzes da Cidade” (1931) e “Tempos Modernos” (1936). Foi também nesses filmes que ele criou e consolidou o personagem de Carlitos, o vagabundo inocente e de coração de ouro. É justamente esse período e esse personagem que são homenageados pelo curta da Google.
Com a popularização do som no cinema a partir do fim dos anos 30, Chaplin faria menos filmes. Mas ainda assim o ator/diretor realizou uma das suas principais obras, “O Grande Ditador” (1940), uma comédia realizado em meio à Segunda Guerra Mundial na qual interpreta dois personagens: Hynkel, o ditador do país fictício da Tomania (em clara referência a Adolph Hitler) e um barbeiro judeu.
Charles Chaplin faleceu no dia 25 de dezembro de 1977, aos 88 anos de idade.
Não há previsão de por quanto tempo o curta ficará na página inicial do Google.
Veja abaixo uma cena de “Tempos Modernos”. E aí, a homenagem da Google foi fiel aos filmes mudos de Chaplin?
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