sábado, 9 de abril de 2011

MASSACRE de REALENGO - Dois dias após ataque, família não buscou corpo de atirador no IML

Nenhum parente foi liberar cadáver para enterro. Caso ninguém vá ao local em 15 dias, Welington será sepultado como indigente

iG Rio de Janeiro | 09/04/2011 15:51

Dois dias depois do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, nenhum parente foi ainda ao IML (Instituto Médico Legal) para fazer o reconhecimento e liberar o corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira.

Caso ninguém vá ao local em 15 dias, o corpo será sepultado como indigente. O iG esteve hoje no IML e recebeu a informação de que não há previsão de liberação do corpo, embora esta manhã tenham surgido rumores de que ele seria internado neste sábado.

No cemitério de Murundu, em Padre Miguel (zona oeste), onde ele deve ser enterrado, também não há informações.É lá que está o túmulo de sua mãe, Dicéa Menezes de Oliveira. Na carta encontrada junto com o assassino de 12 crianças, Wellington pede para ser sepultado junto a ela.

O muro da casa de sua família em Realengo, perto da escola, foi pichada com os dizeres ”assassino” e “covarde”.

Na noite de sexta-feira, o chaveiro Charleston Souza de Lucena e o vigia Izaías de Souza foram presos por atuarem como intermediários da venda do revólver calibre 32 para Wellington, por R$ 260. Cada um recebeu R$ 30 por fazer a ligação com o dono da arma, um homem identificado apenas como Róbson – que teria sido seqüestrado e está desaparecido desde o carnaval.

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