Ele, que pedia votos para Michel Martelly, foi atingido de raspão e está bem.
Martelly enfrenta Mirlande Manigat no segundo turno neste domingo (20).
O rapper haitiano-americano Wyclef Jean, ex-candidato presidencial do Haiti, foi baleado de raspão na mão no sábado (19) quando fazia campanha eleitoral no país para seu amigo Michel Martelly. Ele se recuperava bem neste domingo (20), segundo um porta-voz.
O tiroteio ocorreu em Delmas, bairro da capital, Porto Príncipe, por volta das 23h locais, disse Joe Mignon, diretor da fundação Yele, que é de Jean.
O músico foi hospitalizado e logo liberado.
Os colégios eleitorais abriram na manhã deste domingo (20) para dar início ao segundo turno das eleições presidenciais.
As eleições começaram em todo o país às 6h locais (8h de Brasília), como o previsto, informaram as autoridades.
Mirlande Manigat, uma acadêmica e ex-primeira-dama dos anos 1970, e o cantor Martelly, de 50 anos, competem pelo trabalho de reconstruir um país castigado pela extrema pobreza, com uma infraestrutura destruída devido ao terremoto de janeiro do ano passado - que matou mais de 220 mil pessoas -, e por uma epidemia de cólera.
As eleições colocam fim a uma extensa e turbulenta temporada eleitoral que disparou acusações de fraude e letais episódios de violência depois do primeiro turno em novembro na corrida para suceder o presidente René Preval.
De acordo com uma última pesquisa divulgada na quinta-feira, Martelly, mais conhecido por seu nome artístico de "Sweet Micky", tem 53,4% das intenções de voto, contra 46,6% de Manigat.
Mas o índice de participação, que prevê ser frágil no país mais pobre da América, dificulta qualquer prognóstico: apenas 23% dos 4,7 milhões de eleitores votaram no primeiro turno de 28 de novembro.
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