O Jornalista Carlos Damião (http://carlosdamiao.wordpress.com/) traçou com precisão cirúrgica a epítome da entrevista concedida pelo prefeito Dário Berger ao jornalista Marcelo Fernandes. Algumas questões levadas ontem à noite na Rádio Guarujá não foram respondidas, o prefeito deu voltas, outras, disse as platitudes eleitorais de sempre e de todos os palanques, independente de quem esteja a parlar. Leia suma, aqui: "Percebem? O prefeito não admite oposição e acha que a “elite” e a “burguesia” (palavras dele) tentam garantir privilégios e se posicionam contra as mudanças que ele, prefeito, julga as mais corretas para a cidade, contando com uma Câmara Municipal quase que inteiramente contaminada pela subserviência, pelo servilismo mais primário. Assim, se há uma cidade pensante – à qual este blogueiro modestamente se integra — esta cidade pensante é parte da elite florianopolitana a que ele se refere, assim como as lideranças comunitárias pertencentes aos mais variados partidos políticos, inclusive o do prefeito, o PMDB.
Enfim, manifestando-se sempre com imodéstia incomum (”sou uma pessoa abençoada”, “não tem ninguém mais indicado e com legitimidade do que eu”), ainda fez pouco da Justiça, ao dizer que as demandas judiciais atrapalham sua administração. “Justiça é interpretação”, afirmou ao se referir às demandas e às decisões. Justiça não é interpretação. Justiça é Justiça.
Em tempo: o discurso de Dário Berger é o discurso de quem ainda não desceu do palanque. Está em campanha." Photo: www.alcoholics-info.com/
Enfim, manifestando-se sempre com imodéstia incomum (”sou uma pessoa abençoada”, “não tem ninguém mais indicado e com legitimidade do que eu”), ainda fez pouco da Justiça, ao dizer que as demandas judiciais atrapalham sua administração. “Justiça é interpretação”, afirmou ao se referir às demandas e às decisões. Justiça não é interpretação. Justiça é Justiça.
Em tempo: o discurso de Dário Berger é o discurso de quem ainda não desceu do palanque. Está em campanha." Photo: www.alcoholics-info.com/
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