sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Dilma, o PAC e a Campanha Eleitoral Antecipada


Como hoje é dia de PAC e LUla em Floripa: Em entrevista para Agência Globo o ex-Presidente do TSE e Ministro do STF Marco Aurélio Mello e o ex-Ministro do TSE Fernando Neves concordaram quanto a necessidade de se verificar objetivamente a ocorrência de campanha eleitoral antecipada. Foram unânimes quanto às conseqüências funestas para os mandatos de quem sai da linha. Porém, só a análise do caso concreto confirmaria o abuso do poder político ou econômico com fins eleitorais. O que ninguém diz com a clareza que a situação merece é que Casa Civil é atividade MEIO e não atividade fim. Logo, é indissociável o viés político que cada fervilhante ato público ostenta, dessa história da Ministra repaginada por hábeis bisturis riscar o mapa do Brasil envergando a fantasia de Mãe do PAC. Casa Civil exerce atividade essencialmente POLÍTICA. Cada ato de Gabinete é político. Logo, a vinculação da Ministra Dilma a toda e qualquer inauguração é em análise exclusivamente objetiva, política. Abuso se há ,os vetustos togados dirão.

O PAC não se sustenta como projeto autônomo de governo e gestão pública. É um factóide bem desenhado que reúne projetos vários, de diversos níveis da administração federal, estadual e municipal, e reúne tudo num grande caldeirão. Na mesma fervura se divertem vereadores e ministros, passando por governadores, prefeitos, deputados estaduais e empresários interessados. O PAC tem um orçamento astronomicamente pródigo de bufunfa no discurso do Governo Federal, cuja parcela é uma nesga da mais miserável miséria. E assim segue Dilma, estrela da campanha apadrinhada por Lula, que ao final, como sempre, de nada sabia, cumpanheiro. IMAGEM: blogenaro.blogspot.com/2008_05_01_archive.html

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