Mais uma vez, nas últimas semanas, maisbarulho encontra um interessante socorro na coluna do respeitado jornalista Geneton Moraes Neto. Na entrevista com o russo Oleg Ignatiev, também jornalista, publicada em três episódios no especialíssimo espaço que dispõe no Blogs e Colunas da Globo.Com., Geneton nos brinda esta semana com um daqueles 'causos' ilustrativos sobre redações 'tocadas' sob a vara ditatorial de tempos bicudos (enquanto na Rússia continuam matando jornalistas e aqui censurando blogs e até o sagrado direito à opinião). E, mais uma vez, as passagens do texto (http://colunas.g1.com.br/geneton/) que nos pautam, servem 'àquelas' ratazanas de redação pensarem intestinos dilemas. Do tempo em que minha velha Remington tinha a atenção roubada pela musa que sentava ali logo em frente e tão longe, noutra editoria, 'malhando' João Gilberto, e que cartas e horóscopos eram solicitados aos 'berros', sem qualquer pudor ético (os berros nem tanto, pois eram milhões de decibéis dividindo o ar repleto pela fumaça de 60 jornalistas), o texto sobre Sun-Tsé-Lin, operário chinês criado pelo jornalista Oleg Ignatiev tem o condão de desenterrar reminiscências apagadas pelo tempo, levadas no rio da memória sabe-se lá para aonde. Passagens hoje engraçadas, como a invenção de provérbios egípcios e cartas de um chinês inexistente, tinham contornos sombrios na redação do Komsomolskaia Pravda, época em que o tacão das botas ditatoriais do Comitê Central do Partido Comunista esmagava qualquer etéreo laivo de insatisfação. O mundo procurava nas entrelinhas do Pravda (o porta voz oficial do partido) o que acontecia na Rússia pós-Stalin e de Brejenev, o primeiro chamado pelo jornalista de criminoso, o segundo de fraco. MAIS DO MESMO acessando o link acima.
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