Poema faz parte da coleção 'Poesia Sempre', em edição só com suecos.
“Poemas haikai”, escondido em uma coletânea só com autores suecos, é uma rara chance para o leitor brasileiro entrar em contato com a obra de Tomas Tranströmer, vencedor do prêmio Nobel de Literatura 2011.
Apesar de nunca ter tido nenhum de seus livros traduzidos ou publicados em português, um de seus poemas ganhou versão nacional com tradução de Marta Manhães de Andrade para integrar uma seleção publicada pela Fundação Biblioteca Nacional. O poema de onze estrofes é parte do número 25 da coleção "Poesia Sempre".
A organização da edição foi do também poeta e membro da Academia Brasileira de Letras Marco Luchesi.
Após anos nas listas dos favoritos ao prêmio, o poeta sueco Tomas Tranströmer ganhou nesta quinta (06) o prêmio Nobel de Literatura.
O trabalho surrealista de Transtörmer sobre os mistérios da mente humana fizeramdele um dos escritores escandinavos mais importantes desde a 2ª Guerra Mundial. Em 1990, o escritor sofreu um derrame que o deixou parcialmente paralisado e sem conseguir falar. Mas Transtörmer seguiu escrevendo e publicou um livro de poemas em 2004.
Vida
Nascido em 1931, Tranströmer cresceu sozinho com sua mãe, uma professora, depois que ela se divorciou de seu pai, um jornalista. Ele começou a escrever poemas ainda na escola, e teve seu primeiro livro publicado aos 23 anos.
Transtörmer se formou em psicologia e, ao longo de sua carreira, se dividiu entre as duas profissões. Trabalhou como psicólogo em prisões, centros de detenção juvenil e com viciados. Ele vive com sua esposa Monica em Estocolmo.
O representante do comitê disse que Tranströmer foi premiado porque "através de suas imagens condensadas e translúcidas, ele nos oferece um novo acesso à realidade".
Obra
Um dos poetas mais importantes da Suécia, Tanströmer nasceu em 1931 e lançou sua primeira obra, "17 dikter" ("17 poemas"), em 1954. Ele estudou psicologia e poesia na Universidade de Estocolmo.
Sua obra foi traduzida para mais de 50 idiomas. Entre os títulos mais importantes, estão "Windows and stones", de 1966, que trata de temas de suas muitas viagens, e "Baltics", de 1974.
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