Publicado originalmente por Zuenir Ventura em 02/12/2003.
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Como se criam pistoleiros
Abertura da série "O Acre de Chico Mendes"
Jornal do Brasil, 30/4/1989; livro "Chico Mendes - Crime e castigo"
A possante Chevrolet D-20 estava entrando na estrada de Xapuri quando o guarda do posto rodoviário nos parou e pediu carona para o sargento que estava a seu lado — um jovem forte, baixo, de tênis e calça jeans. Mal se sentara no banco de trás da cabine dupla, depois de colocar a bolsa de mão e as botas na carroceria, perguntamos se ele morava em Xapuri. A resposta parecia muita coincidência e sorte demais para quem ia àquela cidade saber como andavam as investigações sobre a morte de Chico Mendes:
— Eu comando a Operação Chico Mendes lá.
Os passageiros — dois jornalistas e o advogado do líder seringueiro assassinado — evitaram se entreolhar, e se apresentaram falsificando a identidade: um era escritor da região e os outros dois, turistas em busca de emoção. Não ocorreu na hora que ambientalistas soaria mais adequado do que turistas.
O sargento não gostava apenas de exibir os músculos numa apertada camisa de meia. Era também um exibido em palavras e gestos. Não precisou ser muito instigado para fazer algumas revelações que certamente não faria se conhecesse de fato a platéia. Mas diante de inofensivos turistas, ele poderia contar tudo o que sabia sobre as investigações. A viagem prometia. Não havia dúvida de que íamos ter um companheiro falante para as nossas prováveis três horas em cima de uma estrada de 180km, dos quais pelo menos uns 50 eram tomados por um lamaçal que só é transposto porque há a presença permanente de um trator retirando os atolados.
Havíamos saído de Rio Branco às 12h45 com o marcador de quilometragem do carro em 33.778. Ricardo Lessa contara no
Jornal do Brasil como os repórteres do jornal
Rio Brancodiziam ter chegado ao local do crime uma hora e meia apenas depois do ocorrido. Se assim fosse, não era um furo jornalístico, era um feito automobilístico, ainda mais que o motor do Gol chegara a seu destino sem esquentar — como observara um soldado da PM. O épico relato do jornal contava a chegada à redação da equipe: "todos satisfeitos por viverem esta corrida contra o relógio em favor da informação".
Em favor da informação e da Volkswagen. Era a noite de 22 de dezembro de 1988 e a chuva caía como quase já não cai agora nesse fim de inverno/começo de verão aqui. Numa estrada em que poucas, pouquíssimas marcas de carro se aventuram — é pista para D-20, F-1000, jipe Engesa, de preferência a óleo Diesel —, o Gol dos jornalistas voara. Pilotado pelo editor Júlio César Fialho e tendo ainda a bordo o repórter Adonias Mato e o fotógrafo Luís dos Santos, o carro enfrentou adversidades inimagináveis, mas nenhuma delas suficiente para diminuir o ímpeto daqueles ícaros.
Para se ter uma idéia, na volta, com o furo na mão — a foto exclusiva e o relato de quem viu primeiro —, as peripécias foram tais que quem quiser reproduzi-las no filme sobre Chico Mendes corre o risco de filmar James Bond. O primeiro azar ocorreu quando o carro estava a uns 30km de Rio Branco: um pneu furou. Pior: o estepe também estava furado. Como não havia posto por perto, a opção era passar o resto da noite na estrada, imaginem, com um furo na mão. Isso nem pensar. Ou fazer o que os imaginosos rapazes fizeram: voar sobre três rodas. Por que não?
Alguém que já tenha tentado isso alguma vez, nem que fosse por poucos metros, sabe o quanto é difícil. Mas não para os três, que estavam preparados para todas as provações, inclusive para a pane elétrica que, em seguida, apagou todos os faróis deixando acesa apenas a lanterna de emergência. Foi assim, iluminada por essa lanterna, mas sobretudo por uma vontade imbatível, que a equipe do
Rio Branco voltou à capital do império de Galvez pouco mais de três horas depois de ter saído para trazer um dos maiores furos do ano.
O sargento não conhecia a história, mas, acostumado àquele percurso, não acreditava nela. De qualquer maneira, o marcador de quilometragem da nossa D-20 e o relógio é que dariam a palavra final. Enquanto isso, o sargento não ia parar de falar.
A maior dificuldade que ele e seus homens tinham para perseguir os fugitivos — Alvarino, irmão de Darly, e o filho deste, Oloci, suspeitos de participação no assassinato de Chico Mendes — era a falta de recursos. Há pouco tempo, só para dar alguns exemplos, o comandante da PM de Xapuri solicitara à capital a remessa de 200 cartuchos. Recebera 70. Além disso, estavam comendo só sardinha e arroz e dormindo por turnos: como havia apenas dez colchões para 20 soldados, eles eram obrigados a um desconfortável revezamento de sono.
Para as diligências, o delegado que dirige o inquérito tem à sua disposição o pelotão sob o comando do sargento: onze homens. Mas para deslocar esses soldados, seriam precisos no mínimo uma
voadeira e um Engesa: a primeira para diminuir as distâncias fluviais que, em canoas, são medidas em dias ou até semanas; a segunda, para enfrentar estradas intransponíveis de outro jeito. O sargento não agüentava mais de impaciência para entrar na selva. Ele e seus homens conheciam bem a mata, são corajosos e, em breve, ele tinha certeza, pegariam os fugitivos — desde que o governo ajudasse.
Para quem não é do Acre, o nome do sargento não significava nada. Quase no meio do caminho, ele declarou que se chamava Honorato, Honorato Neto. Mas preferia que o chamassem pelo
nome de guerra: H. Neto. Não confessava, mas era evidente que não sentia o menor orgulho por esse Honorato, embora o nome, pelo visto, perseguisse três gerações da família. Agá Neto tinha razão:
Honoratuneto era um cacófato, não era nome para um guerreiro da selva, intrépido nos seus 26 anos.
Como H. Neto, Honorato tornara-se famoso e chegara a freqüentar as páginas policiais, acusado de comandar o Esquadrão da Morte em Rio Branco. O que os jornais noticiaram na época, o sargento confirmou dentro daquele carro para ouvintes que ele julgava inofensivos. Há tempos, a Polícia Militar tentara prender Piaba, perigoso bandido que intranqüilizava a cidade.
Piaba foi cercado, matou um PM, levou vários tiros, mas não morreu. Quando estava deitado na mesa de cirurgia do hospital, com uma equipe de médicos em volta, o pelotão de H. Neto invadiu a sala e despejou sobre o paciente uma quantidade de tiros suficiente para matar uma quadrilha.
— Só eu dei 12 tiros — vangloriou-se o nosso companheiro de viagem.
Como nenhum dos passageiros do carro jamais ouvira alguém confessar a autoria de 12 disparos sobre uma pessoa — ou mesmo sobre várias —, ficaram todos com cara de espanto e medo. Estimulado pela perplexidade dos ouvintes que ele com certeza confundiu com admiração, H. Neto entusiasmou-se e contou outros feitos menores. Depois parou e teve o seu único momento de fraqueza:
— Eu só tenho uma frustração: não ter participado da guerra do Vietnã e da guerrilha do Araguaia.
Como se vê, a exemplo de tantos valentes, H. Neto tinha seus devaneios. Só que, por um provável desvio de libido, a fantasia do nosso Honorato, cuja mulher estava para lhe dar um filho, era também de natureza bélica.
A chegada a Xapuri às 15h, duas horas e quinze minutos depois de termos saído de Rio Branco, numa tarde sem chuva e com o carro desenvolvendo no asfalto até 120km, provava que os rapazes do
Rio Branco tinham conseguido um milagre que valia a pena ser averiguado pela polícia — mas até aquele momento, quase quatro meses depois, não fora. Merecia porque, se verdadeira a história, ela deveria dar a seus autores senão um Prêmio Esso, pelo menos um prêmio Ayrton Senna. Se falsa, havia uma hipótese a ser investigada. Alguém bem informado poderia ter avisado aos repórteres do jornal do advogado João Branco de que o crime mais anunciado do ano seria finalmente naquele dia.
— Quando eu vi aquele cara dizendo que era Federal e aquele carro sem sinal de lama, achei suspeito. Não podia estar vindo de Rio Branco de jeito nenhum — nos confessaria em outra viagem a Xapuri o soldado da PM Teles, 29 anos. "Coloquei a mão no capô do Gol, ele estava frio, frio. Aí eu disse: 'Esses caras são suspeitos'."
— A polícia não o procurou para ouvi-lo?
— Não, ninguém.
Pouco antes de chegar, tivéramos o cuidado de revelar ao sargento dos 12 tiros a nossa verdadeira identidade. Desnecessário. H. Neto não dá o braço a torcer: "Eu já sabia".
Quando finalmente fomos deixar o nosso
Rambo no quartel da PM que fica na mesma praça onde são vizinhos o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, a Igreja e a estação rodoviária, havia duas pessoas sentadas na porta de entrada, uma de cada lado. Numa cadeira, um soldado da PM e na outra um quase adolescente de cabelos oxigenados.
O advogado Genésio Natividade, nosso companheiro de viagem, informou que o menino sentado constituía-se na testemunha-chave do processo Chico Mendes e, ainda por cima, era seu xará. Chamava-se Genésio Ferreira da Silva. Nos pareceu que eram Genésios demais numa mesma história, mas, enfim, isso não era problema nosso e sim do diretor do filme. Se ele resolver manter os nomes reais, vai dar ao mundo uma falsa imagem do país — a de que no Brasil, para cada Chico, há dois Genésios, o que não é verdade nem no Acre.
Genésio, 14 anos, dos quais sete vivendo na fazenda do maior inimigo de Chico Mendes, o pistoleiro Darly Alves da Silva, é, depois do próprio Chico, o personagem mais interessante desse processo.
Dez minutos depois de depositar
Rambo no quartel e jogar as malas no hotel, estávamos de volta para entrevistar o garoto Genésio num banco na praça em frente à PM. O advogado, seu xará, contara como, na acareação com os pistoleiros, aquele quase menino enfrentara os dois com acusações contundentes e uma coragem fora do comum.
Genésio não tem nada a ver com o que se convencionou classificar de adolescente no Sul do país, embora para os padrões locais possa ser considerado
normal. Fisicamente, ele parece ter menos. É magro, enxuto, nunca jogou bola e conhece brinquedo apenas de nome. De namoro, amor e sexo, por enquanto o que guarda são duas cicatrizes mal curadas na barriga, resultado de um coice que lhe atingiu o apêndice e a bexiga.
Psicologicamente, Genésio é um adulto. Seu olhar é duro e seu riso, tão raro quanto raras são as palavras que ele gasta com usura, só para responder. São respostas secas e seguras. E é inútil tentar pegar contradições, mesmo quando se tem que repetir a gravação por defeito do gravador ou quando se testa as perguntas em momentos distintos.
Por aquisição precoce do sentimento machista que valoriza a coragem física, Genésio mentiu uma vez, ao dizer que não tem medo de represálias.
— Mas nem do Darly, que já matou ou mandou matar tanta gente?
— Não.
No dia seguinte, ao levá-lo para comprar uma calça e uma camisa que substituiriam o short e a camiseta surrados, achamos estranho que ele não quisesse descer do carro para experimentar a roupa. Não dizia porque, mas se negava a sair para escolher o que certamente queria.
De dentro da loja, um homem insistia com o olhar em descobrir quem estava na caminhonete.
Depois, já longe dali, o experimentado motorista informou que a loja era de um parente de Darly. Só então o garoto admitiu a razão da recusa. Sem usar a palavra medo, ele concordou que não tinha descido por causa dos parentes do seu inimigo.
Trabalho maior teríamos para descobrir porque aquela alma aparentemente sem ego, onde a vaidade parecia nunca ter entrado, resolvera oxigenar os cabelos. Não era para ficar bonito nem para imitar algum surfista da televisão — irritou-se com a hipótese. Por que então? Era um ardil do ingênuo e apavorado Genésio. Ele achava que assim ficaria irreconhecível. Na semana seguinte, além da água oxigenada, a cabeça tinha sido quase raspada. Mas aí não foi preciso perguntar por quê.
Dos sete anos até a morte de Chico Mendes, Genésio viveu na Fazenda Paraná, de Darly Alves da Silva, que está preso com o filho Darci. Acordava às 6 horas, ia
pastorear o gado, dar sal, roçar e colocar veneno nos carrapichos. Sua mãe eram as quatro mulheres de Darli se odiando (Elpídia, Francisca, Margarete e Natalina), e seus companheiros de todo dia, Darlizinho, de 18 anos, Oloci, de 22, Darci, o
Aparecido, de 21, e
os mineirinhos (Amadeus, Francisco e Jardeir, ou Antônio) — todos pistoleiros profissionais.
— Quem visitava a fazenda?
— Visitava o João Branco, o Benedito Rosa, o Gaston Mota, o delegado Enock, o Jonas Daguabi e o Aragão.
— O João Branco ia lá muitas vezes?
— Ia.
— Você ouviu alguma conversa sobre o Chico Mendes?
— Ouvi do João Branco com o
véio Darly. O
véio Darly perguntou que que João Branco achava dele matar o Chico Mendes. Aí o João Branco falou que se for igual às outras mortes que o sr. faz e
num dá nada, pode matar que se der rolo e eu puder ajudar, eu ajudo.
— Isso foi quando?
— Foi no mês de novembro.
— Como é que você ouviu essa conversa?
— Eu ouvi eles falando. Tem a área assim, tem uma casinha assim, eu ficava de trás da casinha escutando.
— E esse João Branco foi lá muitas vezes?
— Foi umas cinco
vez antes da morte de Chico Mendes.
— Ele ficava lá?
— Num tempo ele foi e ficou uma semana.
— Dormindo lá?
— Dormindo, bebendo uísque.
— Ele levava uísque ou tinha uísque lá?
— Ele levava.
— Você já conhecia ele?
— Eu conheci ele em Brasiléia. Eu fui lá mais o
véio Darly com o carro, e aí o
véio Darly conversando com ele falou que era amigo dele, que chamava João Branco.
— Como é que eles te tratavam lá?
— Eles me bateram muitas
vez pra eu não contar os segredos deles.
— Que segredos você sabia deles?
— Eu sabia da morte do Raimundo Ferreira, que pediu a mão da filha dele em casamento, aí ele não deu. Raimundo Ferreira também brigou com Oloci, aí mataram ele.
— Quem matou?
— O Oloci, o
Aparecido e um primo do Oloci, o Rildo.
— Como é que você sabe que eles mataram?
— Porque eu ia passando de cavalo, correndo, eu nem
tava vendo eles, mas eles pensaram que eu
tava vendo, eles me chamaram. Eu fui lá, vi o homem com a orelha cortada, o nariz e um beiço.
— E o que eles fizeram?
— Eles chegaram em casa e empurraram uma faca na minha barriga pra mim não contar pra ninguém. Eu falei que não ia contar não.
— Quem era o mais violento?
— Era o Darci e os três
mineirinhos. Uma vez eu achei uma caveira lá, aí bicaram revólver em cima de mim, meteram faca na minha barriga pra eu não contar. Eles
falou que se eu contasse eles iam me matar.
— Era caveira de gente?
— Foi. Tava queimada.
— E a história dos bolivianos?
— Os bolivianos passaram na casa dos
mineirinhos, pediram água, falaram obrigado e saíram. Aí os
mineirinhos pegaram a bicicleta, passaram por eles, foram na fazenda e falaram com os meninos que iam dois bolivianos estranhos, queriam ver o que eles iam levando. Aí os meninos foram esperar lá na frente, meteram os revólveres neles, reviraram as coisas deles e pegaram maconha.
— De que cor era essa maconha?
— Branca.
— Como é que estava embrulhada?
— Dentro de um saco plástico.
— Quem eram os meninos?
— O Oloci e o Darci.
— Eles é que mataram?
— Foram os dois
mineirinhos. Só escutei dois tiros.
— O que eles falavam do Chico Mendes?
— Quando eles começaram a briga deles, o
véio Darly falou que ia matar Chico Mendes, porque o Chico Mendes ficava falando dele por trás. Disse que ele não ia ter nem mais um ano de vida. Antes de matar, ele falou que ia pedir a mão de Chico Mendes a
cumpadre só pra matar.
— Como é que é?
— Ele ia chamar o Chico Mendes lá pra ser
cumpadre, e aí ia matar ele.
— No dia que Chico Mendes morreu, o que eles fizeram?
— Mataram uma vaca. Ele falou que o dia que matassem o Chico Mendes, eles matavam uma vaca. E matou mesmo.
— Você tem medo de ficar aqui?
— Não,
num tenho medo não. Mas é que eles
judeiam de mim.
— Quem?
— O Zé Elias já veio aqui duas vez, me bateu dizendo que era brincadeira, mas batendo com força. O Toninho e o Iran, na Delegacia, também fazem me bater, me prender.
— O delegado não faz nada?
— Faz nada.
— Você já falou com ele?
— Falei não. Eu queria é falar com o juiz.
— O juiz vem aqui te ver?
— Nunca veio me ver não.
— Como é que você foi parar na fazenda do Darly?
— Minha mãe deu eu pra ele. Ele adulou ela, pediu, aí ela deu.
— Você está feliz?
— Tô não.
— O que precisa pra você ficar feliz?
— Se eu for pra Rio Branco, eu fico. É só eu sair daqui.
— Você quer fazer o que lá?
— Eu queria estudar.
Genésio Ferreira da Silva é um cidadão precoce que o destino tentou pela convivência e o exemplo transformar em pistoleiro. Só o mistério da índole, na falta de outra palavra, pode ter impedido esse menino de seguir a carreira de seus irmãos de criação e do pai adotivo. Mas nem isso nem a condição de testemunha-chave do processo Chico Mendes evitaram o desamparo e a solidão de uma criança que resolveu escolher o atravancado caminho da legalidade numa terra onde ela ainda não pegou. Genésio resiste — resta saber até quando.
Quase um mês depois dessa entrevista, no dia exato em que fazia quatro meses do enterro de Chico Mendes, Genésio foi entregue à guarda do comandante da PM de Rio Branco, coronel Roberto Ferreira da Silva, um estudante de Letras e admirador de Gandhi por quem a cidade tem o maior respeito. Ali, Genésio ingressou na Guarda Mirim e vai estudar. No ofício em que autorizou a transferência, o juiz de Xapuri, Adair Longuini, escreveu: "A medida se faz necessária em razão de encontrar-se o menor em ambiente não muito recomendado (...), além do que figura dentre as testemunhas do caso Chico Mendes, tendo declarado em seu próprio depoimento que temia uma ação maléfica contra a sua pessoa".
Inexplicavelmente, de todas as entidades e instituições nacionais ou estrangeiras, religiosas ou laicas, interessadas no caso Chico Mendes, a única a se sensibilizar pelo drama de Genésio Ferreira da Silva foi a Polícia Militar de Rio Branco.
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Ouça trechos da entrevista de Zuenir com Genésio.
Leia o primeiro capítulo da volta de Zuenir ao Acre, em 2003.