terça-feira, 23 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

MONTAUK MONSTER AGAIN? Australian cousin?

EM AGOSTO DE 2008, MAISBARULHO Publicou outra lenda da internet: MONTAUK MONSTER, encontrado em uma praia nos arredores de New York. Agora, um primo engraçadinho do monstrengo teria sido encontrado em uma praia australiana. Compare e divirta-se:

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

MONTAUK MONSTER

MONSTER at the NEW YORK BEACH, na estrada de Montauk no caminho para os Hamptons - New York's ritzy resort area a-twitter over strange beast on beach.??? Sex in the city... Aberrratio (leia aberraCio..) sei lá ... que coisa mais estranha o ET de varginha americano. Nem em Copacabana bacana... Isso é que dá comer queijo de qualho com orégano de procedência estranha e comprar picolé feito com água de fonte desconhecida. That type of nature has this animal? Of that substance and energy half hen, way dog, way are made this phenomenon monster? Somebody knows the mother or the father of the creature? Destruction is fucking of planet. Our fucking world destruction…BUT...We've received a lot of different theories about what exactly the Montauk Monster really is (a monster). But one tipster went to so much trouble to assemble a very interesting montage of photos—complete with key encircled highlight areas—that we feel we must bring you their work. "All in all I believe this is no 'monster' or 'Satan' simply a case of mistaken identity," the tipster writes. The monster is not Satan? Ridiculous, we know. But when you get a load of the included X-ray, well, it certainly gives the misguided nonbelievers something to think about. Click through for the full (and colorful!) photo presentation in favor of what we are now calling "The Vole Theory" (http://gawker.com/tag/Good-luck-with-your-hell-demons/)


11/11/2010 10h32 - Atualizado em 11/11/2010 12h39

Criatura estranha achada em praia intriga moradores na Austrália

Para especialista, criatura seria uma espécie de gambá local.
Animal desapareceu no dia seguinte, possivelmente levado pela maré.

Do G1, em São Paulo

Uma criatura estranha que foi encontrada em Diggers Beach, perto de Coffs Harbour, na Austrália, tem intrigado os moradores locais. O animal, que tem aproximadamente 60 centímetros de comprimento, foi achado por surfistas, segundo o jornal "Coffs Coast Advocate".

Criatura estranha foi encontrada em Diggers Beach.Criatura estranha foi encontrada em Diggers Beach. (Foto: Reprodução)

Algumas pessoas chegaram a cogitar que a criatura fosse um tipo de macaco ou mesmo um bicho-preguiça da América do Sul. No entanto, a partir das fotos, o especialista Lawrence Orel disse acreditar que a criatura seria uma espécie de gambá local.

Peter Atkinson foi uma das pessoas que viram o animal na praia. Segundo ele, o departamento de vida selvagem foi avisado sobre a descoberta. Atkinson destacou, porém, que a criatura desapareceu no dia seguinte, possivelmente levada pela maré.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Prêmio Nobel detona Lula

Domingo, Março 07, 2010

MARIO VARGAS LLOSA A decepcionante visita de Lula

O ESTADO DE SÃO PAULO - 07/03/2010


Minha capacidade de indignação política atenua-se u
m pouco nos meses do ano que passo na Europa. Suponho que a razão disso seja o fato de que, lá, vivo em países democráticos n
os quais, independentemente dos problemas de que padecem, há uma ampla margem de liberdade para a
crítica, e a imprensa, os partidos, as instituições e os indivíduos costumam protestar de maneira íntegra e com estardalhaço quando ocorrem episódios ultrajantes e desprezíveis, principalmente no campo político.
Entretanto, na
América Latina, onde costumo passar de três a quatro meses ao ano, esta capacidade de indignação volta sempre, com a fúria da minha juventude, e me faz viver sempre temeroso, alerta, desassossegado, esperando (e perguntando-me de onde virá desta vez) o fato execrável que, provavelmente, passará despercebido para a maioria, ou merecerá o beneplácito ou a indiferença geral.

Na semana passada, experimentei mais uma vez esta sensação de asco e de ira, ao ver o risonho presidente Lula do Brasil abraçando carinhosamente Fidel e Raúl Castro, no mesmo momento em que os esbirros da ditadura cubana perseguiam os dissidentes e os sepultavam nos calabouços para impedir que assistissem ao enterro de Orlando Zapata Tamayo, o pedreiro pacifista da oposição, de 42 anos, pertencente ao Gr
upo dos 75, que os algozes castristas deixaram morrer de inanição - depois de submetê-lo em vida a confinamento, torturas e condená-lo com pretextos a mais de 30 anos de cárcere - depois de 85 dias de greve de fome.

Qualquer pessoa que não tenha perdido a decência e tenha um mínimo de informação sobre o que acontece em Cuba espera do regime castrista que aja como sempre fez. Há uma ab
soluta coerência entre a condição de ditadura totalitária de Cuba e uma política terrorista de perseguição a toda forma de dissidência e de crítica, a violação sistemática dos mais elementares direitos humanos, de falsos processos para sepultar os opositores em prisões imundas e submetê-los a vexames até enlouquecê-los, matá-los ou impeli-l
os ao suicídio. Os irmãos Castro exercem há 51 anos esta política, e somente os idiotas poderiam esperar deles um comportamento diferente.

DESCARAMENTO

Mas d
e
Luiz Inácio Lula da Silva, governante eleito em eleições legíti
mas, presidente constitucional de um país democrático
como o Brasil, seria de esperar, pelo menos, uma atitude um pouco mais digna e coerente com a cultura democrática que teoricamente ele representa, e não o descaramento indecente de exibir-se, risonho e cúmplice, com os assassinos virtuais de um dissidente democrático, legitimando com sua presença e seu proceder a caçada de opositores desencadeada pelo regime no mesmo instante em que ele era fotografado abraçando os algozes de Zapata.

O presidente Lula sabia perfeitamente o que estava fazendo. Antes de viajar para Cuba, 50 dissidentes lhe haviam pedido uma audiência durante sua estadia em Havana para que intercedesse perante as autoridades da ilha pela libertação dos presos políticos martirizados, como Zapata, nos calabouços cubanos. Ele se negou a ambas as coisas.

Não os recebeu nem defendeu sua causa em suas duas visitas anteriores à ilha, cujo regime liberticida sempre elogiou sem o menor eufemismo.

Além disso, este comportamento do presidente brasileiro caracterizou todo o seu mandato. Há anos que, em sua política exterior, ele desmente de maneira sistemática sua política interna, na qual respeita as regras do estado de direito, e, em matéria econômica, em vez das receitas marxistas que propunha quando era sindicalista e candidato - dirigismo econômico, estatizações, repúdio dos investimentos estrangeiros, etc. -, promove uma economia de mercado e da livre iniciativa como qualquer estadista social-democrata europeu.

Mas, quando se trata do exterior, o presidente Lula se despe de suas vestimentas democráticas e abraça o comandante Chávez, Evo Morales, o comandante Ortega, ou seja, com a escória da América Latina, e não tem o menor escrúpulo em abrir as portas diplomáticas e econômicas do Brasil aos sátrapas teocráticos integristas do Irã.

O que significa esta duplicidade? Que Lula nunca mudou de verdade? Que é um simples mascarado, capaz de todas as piruetas ideológicas, um político medíocre sem espinha dorsal cívica e moral? Segundo alguns, os desígnios geopolíticos para o Brasil do presidente Lula estão acima de questiúnculas como Cuba, ou a Coreia do Norte, uma das ditaduras onde se cometem as piores violações dos direitos humanos e onde há mais presos políticos.

O importante para ele são coisas mais transcendentes como o Porto de Mariel, que o Brasil está financiando com US$ 300 milhões, ou a próxima construção pela Petrobrás de uma fábrica de lubrificantes em Havana. Diante de realizações deste porte, o que poderia importar ao "estadista" brasileiro que um pedreiro cubano qualquer, e ainda por cima negro e pobre, morresse de fome clamando por ninharias como a liberdade? Na verdade, tudo isto significa, infelizmente, que Lula é um típico mandatário "democrático" latino-americano.

Quase todos eles são do mesmo feitio, e quase todos, uns mais, outros menos, embora - quando não têm mais remédio - praticam a democracia no seio dos seus próprios países, mas, no exterior, não têm nenhuma vergonha, como Lula, em cortejar ditadores e demagogos, porque acham, coitados, que desta maneira os tapinhas amistosos lhes proporcionarão uma credencial de "progressistas" que os livrará de greves, revoluções e de campanhas internacionais acusando-os de violar os direitos humanos.

Como lembra o analista peruano Fernando Rospigliosi, em um artigo admirável: "Enquanto Zapata morria lentamente, os presidentes da América Latina - entre eles o algoz cubano - reuniam-se no México para criar uma organização (mais uma!) regional. Nem uma palavra saiu dali para exigir a liberdade ou um melhor tratamento para os mais de 200 presos políticos cubanos." O único que se atreveu a protestar - um justo entre os fariseus - foi o presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera.

De modo que a cara de qualquer um destes chefes de Estado poderia substituir a de Luiz Inácio Lula da Silva, abraçando os irmãos Castro, na foto que me revoltou o estômago ao ver os jornais da manhã.

Estas caras não representam a liberdade, a limpeza moral, o civismo, a legalidade e a coerência na América Latina. Estes valores estão encarnados em pessoas como Orlando Zapata Tamayo, nas Damas de Branco, Oswaldo Payá, Elizardo Sánchez, a blogueira Yoani Sánchez, e em outros cubanos e cubanas que, sem se deixarem intimidar pelas pressões, as agressões e humilhações cotidianas de que são vítimas, continuam enfrentando a tirania castrista. E se encarnam ainda, em primeiro lugar, nas centenas de prisioneiros políticos e, sobretudo, no jornalista independente Guillermo Fariñas, que, enquanto escrevo este artigo, há oito dias está em greve de fome em Cuba para protestar pela morte de Zapata e exigir a libertação dos presos políticos.

O curioso e terrível paradoxo é que no interior de um dos mais desumanos e cruéis regimes que o continente conheceu se encontrem hoje os mais dignos e respeitáveis políticos da América Latina

segunda-feira, 17 de maio de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Vermeer em Bic

O artista James Mylne recria a o quadro "Garota Com Brinco de Pérola" usando apenas uma caneta Bic.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Novo do Jeff Beck


Jeff Beck lança disco com rock, ópera e standard e diz que "experimenta de tudo" em sua música

The New York Times
GARY GRAFF
The New York Times Sindycate
  • Divulgação
    O guitarrista inglês Jeff Beck
    A jornada de Jeff Beck de ícone da música a tema de piada no prêmio Grammy foi longa e cheia de voltas –e, segundo ele, continua sendo recompensadora. 
    Foi o humorista de TV Stephen Colbert que, em janeiro, colocou o guitarrista britânico em perspectiva enquanto apresentava o prêmio Grammy em Los Angeles. Durante seu monólogo de abertura, Colbert brincou que queria apresentar à sua filha adolescente alguns dos músicos lendários presentes. 
    “Querida, você conhece o Jeff Beck?” perguntou Colbert. 
    Ela indicou que não. 
    “Você conhece o jogo Guitar Hero?” disse Colbert. “Ele tem o placar recorde de todos os tempos –sem nunca tê-lo jogado.” 
    Beck, sentado no auditório e usando óculos escuros, simplesmente riu. 
    Ele é de fato o herói da guitarra quintessencial, de músico de estúdio nos anos 60, passando pela sua participação na banda Yardbirds, até uma carreira solo que passou por hard rock, jazz fusion e interpretações clássicas, tudo isso com um estilo de tocar inventivo, focado, que é tanto feroz quanto emotivo. Classificado no 14º lugar na lista dos maiores guitarristas do rock pela revista “Rolling Stone”, ele ingressou no Salão da Fama do Rock and Roll em 2009 e de lá para cá só tem somado ao seu legado, conquistando um Grammy em 2010 de melhor performance de rock instrumental e fazendo turnê com seu amigo e ocasional rival, o guitarrista Eric Clapton. 
    “Eu experimento de tudo”, ele diz, falando por telefone de Nova York, antes de uma apresentação no Madison Square Garden com Clapton. “Eu sempre achei que tinha de demolir prédios –eu sempre achei que era o que as pessoas gostavam e, quando você é jovem e agressivo, você quer demolir prédios. As coisas são diferentes agora. Quando tocamos algo em uma manhã fria de segunda-feira, se soar bem, então fica. Mas, se não soar, vai para a lixeira.” Beck também lançou um dos álbuns mais ambiciosos de sua carreira, o novo “Emotion & Commotion”, no qual não apenas apresenta riffs de rock, mas também explora os mundos da ópera e standards com “Nessun Dorma” de Puccini e “Over the Rainbow” de Arlen & Harburg, respectivamente. Aos 65 anos e com quase 45 anos de carreira, Beck diz que não sente qualquer restrição criativa. 
    “É esse grande desconhecido que mantém tudo tão empolgante.” 
    “Emotion & Commotion”, um álbum que Beck considera “um tremendo de um risco”, abraça esse grande desconhecido. Seu primeiro álbum de estúdio em sete anos, ele conta com arranjos orquestrais em nove de suas 10 faixas, com contribuições de Imelda May, Olivia Safe e Joss Stone nos vocais. Além de “Nessun Dorma” e “Over the Rainbow”, ele também toca a tradicional “Corpus Christi Carol” e “Elegy for Dunkirk”, do filme “Desejo e Reparação” (2007), enquanto “I Put a Spell On You” de Screamin’ Jay Hawkins e a original “Hammerhead” exploram o rock e blues nos quais Beck construiu sua reputação. 
    “Talvez eu perca alguns fãs, talvez eu ganhe alguns. Mas tudo o que posso dizer é que vi homens adultos, após ‘Nessun Dorma’ e ‘Corpus Christi Carol’ com a orquestra, saírem do ar. Dava para ver pelos olhos deles, eles não estavam lá. Parece funcionar em um nível emocional. Eu estou bastante satisfeito com a forma como está rolando.”
    Rock é o melhor brinquedo
    Na adolescência, ele aprendeu a ver a música como uma fuga de sua vida prosaica na operária Wallington, Inglaterra –“Era um tipo de fuga de um emprego propriamente dito, eu acho”, diz rindo o ex-menino de coral de igreja– mas sua vida mudou quando sua irmã mais velha começou a trazer para casa discos de Elvis Presley. O rock and roll entrou em seu sangue. 
    “É o melhor brinquedo de todos, e então ele deixa de ser um brinquedo e se transforma em uma obsessão. E então mais discos chegam e mais influências chegam, e foi assim que minha carreira começou, sério. Meu estilo de tocar nasceu ouvindo os discos –nos anos 50 com Elvis, Gene Vincent, Little Richard, tudo o que estava nas paradas nos Estados Unidos nós tentávamos nos apossar.” 
    “Eu sempre fui fascinado pelo som dos solos naqueles discos, a natureza dos tipos diferentes de sons. Por exemplo, Buddy Holly era diferente de Scotty Moore. Scotty era diferente de James Burton. James Burton era diferente de Cliff Gallup, e assim por diante. Era simplesmente uma temporada aberta de quem lhe agradasse na época.” 
    “E Les Paul... muito daquilo me influenciava, porque era coisa puramente instrumental.”
    Ressentimento com o Yardbirds
    Beck aprendeu a tocar em um violão emprestado e depois fez seu próprio, usando caixas de charuto como corpo, estacas de cerca em estado bruto como corpo e fios do painel de controle de aviões como cordas. Ele logo passou aos instrumentos genuínos e, enquanto estudava no Wimbledon College of Art, ele começou a trabalhar como músico de estúdio em Londres. 

    a projeção ocorreu em 1965, quando foi contratado para substituir Clapton nos Yardbirds, por recomendação do colega Jimmy Page, outro músico de estúdio que posteriormente integraria os Yardbirds e depois iniciaria o Led Zeppelin. A passagem de Beck coincidiu com os maiores sucessos do grupo –“Heart Full of Soul” (1965), “Shapes of Things” (1966) e “Over Under Sideways Down” (1966)– mas ele deixou a banda em 1966 se queixando e ainda hoje guarda um certo ressentimento. 

    “Eu acho que eles me trataram feito lixo. Eles me pagavam 20 libras por semana, apesar de dependerem de mim, assim como dependiam do Eric. Foi algo que eu percebi apenas depois que me chutaram. Eles não puderam esperar que eu me recuperasse de uma doença terrível, o que eu considerei realmente indecente, e eles descobriram que o Jimmy seguraria as pontas e então foram para a Austrália, e isso foi o fim daquilo.” 
    “Não foi algo bacana o que fizeram, de forma que guardei um pouco de ressentimento.” 
    Mas Beck seguiu em frente, recusando uma oferta para se juntar ao Pink Floyd, preferindo iniciar o primeiro Jeff Beck Group com o baixista Ron Wood e com um cantor jovem, relativamente desconhecido, chamado Rod Stewart. 
    “Eu adorava a voz do Rod, eu tenho que dizer. Ele ainda tem uma daquelas raras vozes roucas que todo mundo ama, aquele som negro que quase parece laringite –mas uma laringite boa– e eu queria seguir em frente com aquilo.” 
    O grupo gravou dois álbuns bem recebidos, emplacando sucessos como “Hi Ho Silver Lining” (1967), “Tallyman” (1967) e a instrumental “Beck’s Bolero” (1968), mas problemas de saúde interferiram de novo: depois que Beck fraturou o crânio em um acidente de carro em 1969, Stewart e Wood optaram por ingressar no Small Faces, posteriormente conhecido como Faces, em vez de esperar pela recuperação do guitarrista. 
    “Eu adoraria ter visto aquela formação seguir três ou quatro álbuns adiante”, diz Beck, que foi convidado para entrar nos Rolling Stones durante sua recuperação, mas optou por formar duas outras versões de sua própria banda. 
    Por volta dessa época Stevie Wonder compôs “Superstition” (1972) para Beck, cujo talento ele sempre admirou. Mas o empresário de Wonder e a Motown Records insistiram que Wonder a gravasse primeiro, dando a ele o single de sucesso em vez de Beck.
    Última banda e renascimento
    A última tentativa de Beck de fazer parte de uma banda ocorreu em 1973, quando se juntou aos ex-integrantes do Cactus, Tim Bogert e Carmine Appice, para formar o Beck, Bogert & Appice. O trio lançou um álbum de estúdio e um ao vivo, e Beck a considera como outra banda que escapou em sua carreira. 
    “Eu a considerava fantástica. Eles eram realmente raros, mas infelizmente não tinham o material para manter o barco à tona. A banda precisava de grandes canções. A qualidade instrumental estava lá e era um trio excelente. Era como o Cream, um pouco mais ousado, mas com menor qualidade nas canções, o que não era uma boa receita para continuar.” 
    “Além disso, havia uma gestão anglo-americana que estava destruindo o dinheiro. Um empresário não queria isso e o outro empresário não queria aquilo, realmente chegando a um beco sem saída financeiro.” 
    Esse fim, entretanto, foi o início do renascimento de Beck. Em meio aos rumores sobre entrar para os Rolling Stones nos anos 70, ele começou a trazer as influências do jazz-fusion à sua música, começando com “Blow by Blow” (1975) –produzido pelo famoso produtor dos Beatles, George Martin– e seguido por “Wired” (1976) e um álbum ao vivo de 1977 de uma turnê feita com o Jan Hammer Group como sua banda de apoio. 
    Desde então Beck tem mantido sob seu controle a direção criativa. Ele não foi exatamente prolífico, mas levou sua música em diversas direções, incluindo a trilha sonora de “Frankie’s House” (1992), um álbum de covers de Gene Vincent –no qual presta tributo ao guitarrista de Vincent, Cliff Gallup– chamado “Crazy Legs” (1993) e esforços experimentais como “Who Else!” (1999) e “You Had It Coming” (2001). Ele conquistou cinco Grammys ao longo do caminho, além de ter participado como convidado em álbuns de Jon Bon Jovi, Mick Jagger, Cyndi Lauper, Rod Stewart, Tina Turner, Roger Waters e muitos outros. 
    Mas nada neste retrospecto substancial e nem o enorme respeito que recebe de seus pares deixa Beck satisfeito, ou mesmo estagnado. 
    “Você pensa: ‘Uau, eu cheguei até aqui com isto. Por que não fazemos melhor?’. Eu meio que fechei meus olhos e ouvidos para o passado quando deixei o Yardbirds. Eu nunca quis ficar muito preso a algo, porque muitas vezes você ouve algo e vai querer mudar. É melhor deixar em paz algo que você sentiu que era daquela forma que soava melhor.” 
    Olhar adiante é ainda sua abordagem preferida. 
    “Se eu não ouço o que eu quero, este é o gabarito pelo qual meço se algo está bom ou adequado. Eu sei quando está errado e não estou realmente preso a quaisquer grilhões da música. Eu apenas sigo em frente. Eu realmente adoro isso. Às vezes sei o que está acontecendo por feeling, às vezes de ouvido.” 
    “Após todo esse tempo, eu preciso ter alguma confiança e fé nesses instintos.” 
    (Gary Graff é um jornalista free-lance baseado em Beverly Hills, Michigan.)

    quarta-feira, 17 de março de 2010

    Menos Barulho - Massive Attack

    Novo video da banda Massive Attack Saturday Come Slow faz parte da campanha Zero dB que pretende por fim à técnica da tortura sonora utilizada pelos EUA principalmente nas prisões de Guantánamo.
    O video tem cerca de 8 minutos e conta com a participação de Demon Albarn (Blur, Gorillaz e The Good The Bad & The Queen):


    Zero dB

    terça-feira, 16 de março de 2010

    Rory Gallagher

    Lembrança do LesPaul, comemorar o aniversário do grande Rory Gallagher, som na caixa:





    sexta-feira, 5 de março de 2010

    quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

    sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

    Little People in the City; The Street Art of Slink...


    Intervenção urbana do artista Slinkachu de Londres.


    Overpowered







    Wonderland








    Dynamic Duo













    Life As We Know It




















    Same Old Song











    Local Amenities For Children











    Glory












    Tundra









    They're Not Pets, Susan










    quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

    quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

    Selos

    A empresa de correios do reino unido Royal Mail lançou uma série de selos com capas de albuns do rock britânico.
    Os discos são: The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars (David Bowie), Let It Bleed (Rolling Stones), The Division Bell (Pink Floyd), Parklife (Blur), London Calling (Clash), Screamadelica (Primal Scream), Power, Corruption & Lies (New Order), A Rush of Blood to the Head (Coldplay) Led Zeppelin IV (Led Zeppelin) e Tubular Bells (Mike Oldfield).
    O critério de escolha seria puramente estético, não musical. Receber cartas com algum desses selos me agradaria bastante.