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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Se rir é o melhor remédio, GARGALHAR é recomendação médico-científica

Gargalhar age como analgésico, diz estudo

Turista em frente à Torre Eiffel em Paris: rindo à toa

Dar uma boa gargalhada libera substâncias químicas que agem como analgésico natural, reduzindo a dor, indica uma pesquisa da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha.

Para testar a hipótese, os pesquisadores mediram as reações de voluntários à dor – por exemplo, colocando uma sacola de gelo sobre o braço para medir quanto tempo eles aguentavam.

Depois, eles foram divididos em dois grupos – o primeiro assistiu a um vídeo de comédia de 15 minutos, e o outro assistiu a uma filmagem que os pesquisadores consideraram entediantes, como programas de golfinhos.

Quando foram novamente submetidos a dor, os que tinham dado gargalhadas foram capazes de suportar até 10% mais dor que antes de rir, indicou a pesquisa.

Já os que assistiram a programas entediantes foram menos capazes de suportar dor que antes de assistir ao filme.

Euforia

O coordenador da pesquisa, professor Robin Dunbar, acredita que uma risada incontrolável libera endorfina, uma substância química que não apenas gera certa euforia como atua como analgésico.

"É o esvaziamento dos pulmões que causa o efeito", disse o pesquisador à BBC.

"É exatamente o que acontece quando alguém diz que riu até doer. Soa como uma experiência bastante dolorosa, e é a dor que produz o efeito da endorfina."

A pesquisa indicou que uma risadinha contida não basta; é preciso uma boa gargalhada para ter o efeito.

Além do quê, nem todos os programas de comedia têm o mesmo resultado. Humor bobo, tais como o de programas como Mr. Bean, e até mesmo do seriado Friends, parecem ser mais eficazes.

Já os monólogos de comediantes, no estilo stand-up comedy, não elevaram a tolerância dos voluntários à dor.

"Fico um pouco hesitante de dizer isso, mas tínhamos uma série de vídeos do (bem-sucedido comediante britânico) Michael McIntyre, que achávamos que teria um bom efeito. Mas acho que esse tipo de humor é muito cerebral para gerar grandes gargalhadas", disse Dunbar.

Praticante de risoterapia levantando o astral em campo de ioga na Índia

Efeito social

Os pesquisadores não mediram diretamente o nível de endorfina nos voluntários porque isto envolveria a extração de fluidos através de uma longa agulha – um procedimento que provavelmente geraria mau humor entre o grupo e influenciaria os resultados.

Para o professor Dunbar, a pesquisa pode ajudar a explicar o papel do riso no estabelecimento da sociedade humana, dois milhões de anos atrás.

Enquanto todos os primatas são capazes de rir, só os humanos são capazes de gargalhar e, portanto, liberar endorfina através do riso.

A teoria do professor Dunbar é que a endorfina favoreceu a criação de laços sociais entre os indivíduos da espécie.

"Neste estágio, quisemos mostrar que, sim, rir ativa endorfina. O próximo passo será avaliar se dar risadas realmente faz com que grupos fiquem mais próximos, trabalhem em equipe e demonstrem mais generosidade", disse o pesquisador.

Se este for o caso, poderia explicar porque, há 2 milhões de anos, as tribos de humanos uniam até cem pessoas, enquanto a de primatas de grande porte contemporâneos chegavam apenas à metade deste número.

terça-feira, 22 de março de 2011

Brasileira ganha R$ 231 mil da Justiça britânica por que era chamada de Bob Esponja por colegas que zoavam seu sotaque

Lícia Faithful, de 31 anos, diz ter sofrido com estresse pós-traumático e depressão após 18 meses de discriminação racial em empresa.

Da BBC Brasil

Uma brasileira ridicularizada no trabalho e apelidada pelos colegas de Bob Esponja por causa de seu sotaque ganhou na Justiça britânica uma indenização de quase 142 mil libras (cerca de R$ 231 mil).

Lícia Faithful, de 31 anos, disse ter sofrido com depressão e estresse pós-traumático após 18 meses sofrendo discriminação racial na empresa de seguros médicos onde trabalhava, na cidade de Royal Tunbridge Wells, no sul da Grã-Bretanha.

Segundo seu relato à Justiça trabalhista, colegas gravavam sua voz e tocavam as gravações para ela, debochando de seu sotaque.mEles se referiam a ela como Bob Esponja, personagem de desenho animado conhecido pela voz aguda e anasalada.

Segundo Faithful, um colega chegou a perguntar a ela se ela cheirava cocaína, por causa de sua origem sul-americana.

Em uma viagem de ônibus da empresa, na qual ela era a única não-britânica, um colega teria feito uma referência aos 'malditos estrangeiros'.

A brasileira reclamou ainda que os colegas tiravam e escondiam as bandeiras brasileiras que mantinha em sua mesa e pediram a ela que não usasse uma blusa com a bandeira brasileira.

Bônus
Faithful, que ganhava um salário anual de 17.765 libras (R$ 28.870), também disse ter sido discriminada pelos chefes na distribuição de bônus na empresa.

Ela acabou deixando a empresa em 2008, sofrendo com depressão, estresse pós-traumático e agorafobia (medo de espaços abertos ou situações sociais fora de controle).

Segundo a juíza Gill Sage, do Tribunal do Trabalho de Ashford, no condado de Kent, a brasileira sofreu 'o mais sério caso de discriminação' e foi tratada 'menos favoravelmente por uma questão racial'.

Para a juíza, Faithful enfrentou um ambiente de trabalho 'hostil e degradante' numa empresa que não a apoiava. Segundo Sage, havia 'evidências substanciais' de que colegas a ridicularizavam.

Um comunicado da empresa Axa PPP Healthcare, divulgado após a decisão da Justiça, afirma que a companhia lamentava o desfecho do caso e estava estudando maneiras de melhorar o tratamento de seus empregados.

'O tratamento de nossos empregados com justiça é muito importante para nós e estamos trabalhando duro para criar uma cultura de trabalho positiva e apoiadora, na qual os empregados desfrutem de seu ambiente de trabalho e sintam que podem dar o seu melhor em servir nossos clientes', afirma o comunicado da empresa.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Chuva de Meteoros Geminids ilumina ceús da Grã-Bretanha

Britânicos assistem chuva de meteoros

Chuva de meteoros Geminids

Lua Nova deve melhorar visibilidade do fenômeno (Foto: SPL)

Amantes da astronomia observaram, na noite neste domingo, a chuva de meteoros Geminids, que ocorre anualmente.

Astrônomos diziam que, este ano, por causa da coincidência com a proximidade da Lua Nova, o fenômeno teria melhor visibilidade.

Na Grã-Bretanha, os meteoros começaram a ser vistos por volta das 20h (hora local, 18h em Brasília), mas o ápice ocorreu após as 22h (hora local, 20h em Brasília).

Segundo Robert Massey, do Observatório Real em Greenwich, seria possível avistar até cem meteoros por hora. De acordo com especialistas, no Brasil o fenômeno terá seu pico entre as 23h deste domingo e as 4h da segunda-feira (hora de Brasília), mas sua visibilidade será baixa.

As chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra atravessa uma "nuvem" de poeira deixada por cometas que passaram perto do Sol. O calor solar derrete parte do cometa, liberando fragmentos.