terça-feira, 25 de setembro de 2012

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Gambit - Irmãos Cohen


Trailer do novo filme dos irmãos Cohen Gambit, remake da comédia de 1966 dirigida por Michael Hoffmann e estrelada por Michael Caine e Shirley MacLaine:

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Vaughan Oliver e a 4AD

Mais conhecido pelos seus trabalhos para as capas de discos de artistas como Pixies, Dead Can Dance, Throwing Muses e Cocteau Twins na gravadora 4AD, Vaughan Oliver com o seu estúdio 23 Envelope (mais tarde v23) baseado em Epsom, sul de Londres.
Criatividade no uso da tipografia frequentemente sobre um fundo produzido por fotógrafos parceiros como Simon Larbalestier, Nigel Grierson and Marc Atkins, resultando num trabalho passional, elegante e de grande expressividade.












Paulo Garfunkel e seu VIRALATA no Blog do Orlando


vira lata sai da cadeia e invade a matilha cultural
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blogdoorlando - como surgiu a idéia de se fazer estórias dentro do universo prisional?
Paulo Garfunkel – Veio de uma conversa com o Dr. Drauzio que já fazia um trabalho voluntário de redução de riscos no Carandiru no auge da epidemia de Aids nos anos 90.
Ele leu o Vira Lata que saiu nas bancas pela VHD DIffusion que editava a revista Animal.
O Vira Ø foi lançado em 91 na Bienal de Quadrinhos.
blogdoorlando - elas sempre foram pensadas para serem quadrinizadas?
Paulo Garfunkel -  Desde que  comecei a pensar na história de um cara filho da mesma mãe com pais de raças diferentes, eu já via como um HQ erótico e com trama de ação.
Sacanagem e pancadaria.
blogdoorlando - e a parceria entre você e o libero?
Paulo Garfunkel - Um dia, eu mostrei o roteiro pro Skowa, só o texto escrito como um folhetim de aventuras, aí perguntei se ele conhecia algum desenhista que pudesse fazer os quadrinhos.
Ele ligou pro Libero que disse que não poderia, porque estava embarcando pra Europa, mas perguntou ao Skowa:
“Que onda de desenho esse seu amigo tá pensando ?”
Quand eu disse: “Hugo Pratt“, o Libero falou: “…espera que eu tô indo aí!”
Foi em 89, ficamos amigos. De lá pra cá, ás vezes a vida leva cada um pra um lado, mas é sempre divertido trabalhar em dupla com o Líbero, que é um puta artista.
Libero - Depois do telefonema do Skowa, fui pra casa do Magrão e ele leu uma sequência chamada “Batismo de Fogo” . Tinha sangue pra todo lado . Pensei “não é a minha cara”, mas resolvi tentar fazer , por querer muito fazer um dia uma HQ e por reconhecer a qualidade do texto e da história. Quando fui tentar desenhar o sangue escorreu que nem tinta, extravasava algo de mim com certeza. Sempre li quadrinhos de ação e foi um prazer desenhar as lutas e a sacanagem. Além do que abracei a idéia do personagem, um anti herói dosubmundo brasileiro , miscigenado, portador de várias culturas e raizes espirituais, um herói do povo.
blogdoorlando - os personagens, apesar de brasileiros, têm características próximas aos do manara. isso foi proposital?
Paulo Garfunkel - Dentro e fora dos quadrinhos, que mulheres  são melhores que as dele ?
Libero - muita gente acha que o Manara é minha principal influência, mas não é. Claro que é um puta desenhista fenomenal e que suas mulheres e trepadas são de arrasar. Até copiei uns desenhos dele – admito sem problema, pois não é fácil ter de desenhar 60 páginas com um cachê pequeno – então tomei umas idéias emprestadsa pra levar para um público que não conhecia nada disso, que nunca leu nada – os presos, a bandidagem mesmo.
Só que nunca o tive como modelo. Meus ídolos pra valer são o Hugo Pratt (como a história da minha amizade com o Paulo mostra bem), o Kirby (sensacional!) e o Moebius que, este sim , acho que deixou uma marca no meu traço pra sempre (Se Deus quiser, aliás). Mais tarde descobri o Crumb que é absolutamente genial.
Vira Lata foi uma espécie de faculdade de desenho e narrativa pra mim, foi ali que aprendi a me comunicar graficamente e a história inédita do álbum, a última, é , pra mim, como se fosse uma formatura mesmo. Nela cheguei , sem pensar muito, mais perto do estilo do Pratt, que acho maravilhoso.
Quanto a desenhar mulher bonita, isso é bom demais mesmo.
blogdoorlando - como as revistas foram recebidas dentro da prisão?
Paulo Garfunkel - Os caras gostavam, davam palpites pras próximas aventuras, às vezes reclamavam de um enredo mais complexo ou de uma diagramação menos convencional.
Nos dias de distribuição, corríamos por todas as celas entregando uma revista pra cada preso.
Na cadeia não pode haver diferença. eram 7.700 caras. Demorava entre 3 e 4 horas a distribuição.
Eles pegavam o gibi e já saíam lendo.
“Porra, esse Vira Lata tá sempre no cio!” comentou uma vez um malandro.
blogdoorlando - qual a participação do drauzio varella no processo de criação?
Paulo Garfunkel - Decidíamos juntos qual tema seria abordado naquela edição como: crack, tuberculose, ou drogas injetáveis, etc…
Aí eu escrevia o roteiro, o Líbero quadrinizava,  e antes da finalização líamos os três juntos, pra corrigir algum ponto e esclarecer procedimentos de prevenção.
Sempre sem adotar um tom didático e erotizando o uso da camisinha.
Como diz o Dr Drauzio: “É uma revista de sacanagem com supervisão científica!”
Já na terceira ou quarta revista aparecia o próprio, desenhado nos momentos mais calientes, dando as dicas:
“Vai dar a segunda, herói ? Outra camisinha!”
blogdoorlando - dos anos 90 pra cá, o que mudou quanto à questão da aids dentro das cadeias?
Paulo Garfunkel - Nas cadeias é como aqui fora, só que mais concentrado.
Agora, a   Aids já não mata tanto, o “baque”, como era chamada  a cocaína injetável caiu de moda, o que do ponto de vista da disseminação do HIV é uma vantagem.
Mas agora  é a vez do crack, que desestrutura mais rapidamente o usuário.
O nóia  causa muita confusão na cadeia, porque perde o discernimento e atravessa o samba.
E o código de conduta da malandragem é muito rígido.
“Lá fora, a lei caduca. Aqui dentro, não. O cara pisou na bola, um dia ele vai pagar.”
blogdoorlando - e agora sai um coletânea pela editora peixe grande com lançamento na matilha cultural. como rolou isso e o que tem nele?
algo inédito?
Paulo Garfunkel - Pois agora, 21 anos depois do lançamento primeiro ViraLata, 10 anos depois da implosão do Carandiru, nos aparece o Toninho Mendes, o lendário editor da revista Circo, com a idéia de fazer essa  coletânea.
Tá aí, um almanacão de 440 páginas, contendo a história que saiu pela Animal, que mostra parte da Gênesis do herói, mais as 7 revistas que só circularam na cadeia, um dossie organizado pelo Toninho, que conta a trajetória do Vira-Lata dentro e fora das grades e, de lambuja, uma aventura inédita ambientada na Amazônia.
blogdoorlando - existe a possibilidade de esta saga continuar ainda em algum momento futuro ou vocês etão fechando um ciclo?
Paulo Garfunkel - Tem muita história do Vira Lata pela frente. O argumento ganhou um prêmio de incentivo do PROAC pra criação do roteiro de um longa metragem de animação.
O roteiro tá pronto e estamos correndo atrás da papelada da Ancine.
Tem um projeto de série de TV.
E eu continuo escrevendo passagens da vida do Vira Lata pra futuros gibis.
Libero - Não sei o que acontece agora como Vira Lata, mas é um prazer grande vê-lo fora dasgrades e sempre vou gostar de desenhá-lo. Acho importante dizer que desenhos do Vira no blog dele já aparecem no traço de outros artistas . O Yuri Garfunkel e o Bruno Mestriner da Sopa Grafix e isso aumenta nosso leque de possibilidades.
serviço:
lançamento do álbum vira lata
de paulo garfunkel e libero malavoglia
supervisão científica de drauzio varella
editora peixe grande
r$69
dia 18 de setembro
das 18h às 22h
matilha cultural
r. rego freitas, 542
v. buarque – sp
fone: 11 3256 2636

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Hipgnosis - Storm Thorgerson


Storm Thorgerson.(direita) and Aubrey “Po” Powell co-fundadores da Hipgnosis. 

A Hipgnosis foi uma equipe de designers formada na Royal Art College de Londres, formada inicialmente por Storm Thorgerson, Aubrey Powell e mais tarde, Peter Christopherson (que tocou nos grupos Throbbing Gristle e Coil).
Em 1968 Thorgerson e Powell foram abordados por seus amigos do Pink Floyd para desenhar a capa do segundo album do grupo, A Soucerful Of Secrets, trabalho que abriu as portas da gravadora EMI para o estúdio desde então fizeram algumas das mais marcantes capas para Genesis, Peter Gabriel, 10cc, Led Zeppelin, Al Stewart, Black Sabbath, T-Rex, Alan Parsons Project, Phish, Cranberries e muitas mais.


















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